Canto doce
Me vi revivendo em dias sós
e meu Deus!Quanta mudez!
Calei a mim,calei a rima
sem saber que devagarinho,
me dizia a vida
em seus pequenos
e aleatórios pedaços
de canções e anedotas
que o que é doce
permanece
no canto da boca e na ponta dos dedos.
*E de tão tolos que somos,insistimos em sentir o sabor salgado das lágrimas nos lábios e enxergamos apenas a palma de nossa mão!
Ana Raquel da Cruz Proença
Distorção
Assim como a boca que beija
Ao mesmo tempo o corpo anseia
Os sentimentos...os desejos.
Do coração as repreensões cardíacas
Os instintos refutáveis
Frágeis desafios rotineiros
A lua figura no céu
O branco que se perde no ínfimo
O breu e o seu constante delírio
A passividade e a fúria temporal
Na noite,a cronologia dos tempos remotos
O findar de pequenos acontecimentos.
Fernando Hijjander Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário