Sou brasileiro
e quero brasileirar.
Minha língua desaportuguesada
rápida, entrecortada,
Cê sabe.
Já não é a de outrora,
É a língua do agora
que fala por si
e não se deixa enganar.
Fui abrasileirado,
misturado,
miscigenado.
Não só na pele,
mas no jeito de falar.
Certo ou errado,
torto ou alinhado.
Africano, europeu,
americano, eu sou eu.
Quero brasileirar.
(Leandro Machado)
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Porquês...
Segredo, me conte uma lua,
Estrelas correndo contra mim,
Meu vento medo que espante,
Buraco negro, dúvidas sem fim.
Elisandra Ribeira Alpes
Oh Lua!
O que vejo, vejo a lua
Reluzente na escuridão
Sombria noite deserta
De Onde vem ó lua
A solidão, que a cerca
A tristeza, que a contempla
Sempre calada, sem murmurar
Sem gritos, sem choros
No Céu continua a brilhar.
Franciele R. Camargo
O Despertar
Trabalho à vida inteira
Na ausência das paredes
Minhas horas sustentam o peso
Deste prego, quanto tempo
Serei escravo da demora
André
Sonhos Perdidos
Quando me lembro dos monstros que prendiam meus medos
Sempre tão barulhentos como as vozes do vento
São lembranças sobre-humanas de quando a noite era cedo
Eu me ia e voltava transportado no tempo.
Daniel de Moura Jorge
Fortaleza
Me fortaleço com o que sinto
Com o que sinto nessa luz
Confiante que ainda tenha a chance
Enfraqueço-me com a escuridão
Com os gestos obscuros de seres invisíveis
Logo preciso me fortalecer de novo
Das luzes que emanam dos céus.
Tianne Leal
Frio
Vejo as lágrimas despindo-me a alma
Gélida e salgada solidão
Em que o relógio não retrocede
E a palavra cai em meio ao vão.
Lidiane B. Bronguel
Mas Não Era Apenas Sonho
E eu não imaginava que aquele ser
Totalmente sem condições,
Estava lá, desfrutando do país liberal
Com o frio de Amsterdã
Pacificamente, conheceu seus belos “monumentos”
Viu coisas que seus olhos jamais veriam
Conheceu desde a vegetação até suas bebidas
Até que...
Puff! Acordou atrasado para o trabalho
Amanda Machado Motta
A Lua de Cada Noite
A lua é simplesmente inesquecível
Apenas fica a oportunidade
De sonhar e construir atrás deste
A melhor sensação de ida à lua
A realidade em vista sobre outros olhos
Débora Ap. P. de Carvalho
Pra mim você é uma estrela
Pra mim você é uma estrela
Pra mim ela é única, verdadeira
Cada vez que brilha lá no céu,
Meus olhos se enchem d’água
E a sensação de subir e descer do céu
Volta constantemente.
Roberta Martins
Deserto
Sinto as estrelas nos meus pés
E no deserto tão molhado
Falei com Deus e Ele comigo
Que pelo amor eu fui julgado.
Teresa Cristina
Lembranças
Ó realidade, tu és um fantasma
Que oprime minha alma dentro de um vidro quebrado?
Ó desigualdade, será que sentes saudade
De quando o amor e a verdade ainda eram honrados?
Aline Camargo
Produção dos alunos do primeiro semestre de Letras 2011
Canções Divinas
Madrugada fria e iluminada
Resplandece um anjo com a harpa encantada
Suaves notas das canções
Cravando sentimento puro nos corações.
Fabiane Nunes Tristão
O Fim do Azul
Oh mar tão belo no seu lilás,
Onde habitam os mais belos pássaros,
Leva-me junto a ti.
Arrasta-me deste mundo,
Onde o cinza ficou tão arco-íris,
E sua distância aos olhos é tão grande
Que virou apenas fruto da imaginação
Roberta Ap. Silva
sexta-feira, 19 de março de 2010
Canto doce
Me vi revivendo em dias sós
e meu Deus!Quanta mudez!
Calei a mim,calei a rima
sem saber que devagarinho,
me dizia a vida
em seus pequenos
e aleatórios pedaços
de canções e anedotas
que o que é doce
permanece
no canto da boca e na ponta dos dedos.
*E de tão tolos que somos,insistimos em sentir o sabor salgado das lágrimas nos lábios e enxergamos apenas a palma de nossa mão!
Ana Raquel da Cruz Proença
Distorção
Assim como a boca que beija
Ao mesmo tempo o corpo anseia
Os sentimentos...os desejos.
Do coração as repreensões cardíacas
Os instintos refutáveis
Frágeis desafios rotineiros
A lua figura no céu
O branco que se perde no ínfimo
O breu e o seu constante delírio
A passividade e a fúria temporal
Na noite,a cronologia dos tempos remotos
O findar de pequenos acontecimentos.
Fernando Hijjander Xavier
Me vi revivendo em dias sós
e meu Deus!Quanta mudez!
Calei a mim,calei a rima
sem saber que devagarinho,
me dizia a vida
em seus pequenos
e aleatórios pedaços
de canções e anedotas
que o que é doce
permanece
no canto da boca e na ponta dos dedos.
*E de tão tolos que somos,insistimos em sentir o sabor salgado das lágrimas nos lábios e enxergamos apenas a palma de nossa mão!
Ana Raquel da Cruz Proença
Distorção
Assim como a boca que beija
Ao mesmo tempo o corpo anseia
Os sentimentos...os desejos.
Do coração as repreensões cardíacas
Os instintos refutáveis
Frágeis desafios rotineiros
A lua figura no céu
O branco que se perde no ínfimo
O breu e o seu constante delírio
A passividade e a fúria temporal
Na noite,a cronologia dos tempos remotos
O findar de pequenos acontecimentos.
Fernando Hijjander Xavier
Assinar:
Postagens (Atom)