sexta-feira, 19 de março de 2010

Canto doce

Me vi revivendo em dias sós
e meu Deus!Quanta mudez!
Calei a mim,calei a rima
sem saber que devagarinho,
me dizia a vida
em seus pequenos
e aleatórios pedaços
de canções e anedotas
que o que é doce
permanece
no canto da boca e na ponta dos dedos.
*E de tão tolos que somos,insistimos em sentir o sabor salgado das lágrimas nos lábios e enxergamos apenas a palma de nossa mão!

Ana Raquel da Cruz Proença



Distorção

Assim como a boca que beija
Ao mesmo tempo o corpo anseia
Os sentimentos...os desejos.

Do coração as repreensões cardíacas
Os instintos refutáveis
Frágeis desafios rotineiros

A lua figura no céu
O branco que se perde no ínfimo
O breu e o seu constante delírio

A passividade e a fúria temporal
Na noite,a cronologia dos tempos remotos
O findar de pequenos acontecimentos.

Fernando Hijjander Xavier
Só Mais Uma Lágrima
Só mais uma lágrima...
Deixe-a cair em paz, por favor...
Solene pelo meus rosto,
Última gota do meu querer.
Molhada, brilha,
Enche meus olhosDa tristeza que hoje
Preenche meu coração e transborda...
Lágrima, última,
Desfecho do meu coração,
Que já cansou de tanta chuva e de infinita escuridão.
Por isso peço agora ao mundo
Que o tempo pare,[só por um segundo]
E a paz reine em todo o mundo
Só enquanto cai[no infinito]
Meu último soluço
Meu último suspiro
Que agoniza, mas some[de vez]
Na lágrima, que já não existe mais...

Luíza Salla Marchiori
Contrastes

Tenho dores cálidas no ombroFebres frias no suorLágrimas, quentes e docesTocando minha bocaAo brotar de minhas veiasTenho sensações vaziasIncertezas concretasE desejos a realizarTenho medo da coragemTenho a morte enquanto vivoTenho amores odiososPaixões frias, no calor do desejoBeijos secos, e palavras molhadasPalavras cuspidas e escarros engolidosTenho ódio de amarSinto o veneno em suas mãosque me afagam sutilmenteTenho forças para lutarMas me entrego. Vencido

Ricardo Lima



O Moderninho

Ziraldo Natal

O Moderninho é esperto, é “soft”;
Lê tudo, sabe tudo,
Todo mundo é nada perto do tudo dele...
- Ih! Fui moderninho agora!
Ele procura desvendar a alma humana,
Mas não consegue falar bom dia para seu pai (cálice afasta de mim esse pai...)
Não tenho dó dele, porque ele não vive as outras pessoas, não tem poesia da verdade.
A minha poesia é a poesia do contra, do anti-moderno, dos esquecidos do tempo, dos refugiados da Terra. Guerra!!!
Um soldado solitárioPlantei bombas e colhi apenas... Escombros!

Tamanha foi a dor sobre meus ombros
Ombros cansados de se encolherem
Diante de meus frios assombros
Quisera poder sair ileso da própria condição:
Um homem em guerra consigo mesmo
Quedado de joelhos. Caído em contradição
Sacrificando o insacrificável. E por quê? Por nada!
Não há mais um teto, nem mesmo céu azul. São cinzas, poeira
Não há mais piso. Não há nem mesmo chão pra me acomodar
Os esqueletos das camas e das cadeiras estão inertes e frios
Mas se desintegram ao primeiro toque das mãos do soldado
Apenas o concreto empoeirado e o aço retorcido dessa alma
E nada, nada mais entre as paredes. Nada mais me acalma
Paredes as quais resistiram sob minha explosão incontida (Mas até quando?)
Não há remorso, e sim o destroço daquilo que fui um dia...

R. S. Tomé



Nem tudo são flores

Nem tudo é alegria,
Nem tudo é inspiração, e nem tudo é tudo;
Nem tudo é felicidade,
Nem tudo são risos,
Nem tudo é colorido,
Nem tudo é sereno, nem pacífico, nem todos somos baianos;

Nem tudo é racional. Nem lógico
Nem tudo soa normal
Nem tudo é alegria, nem somos donos de nada...

Nem tudo é riqueza,
Nem tudo são jóias,
Nem tudo é festa,

Mas tudo o que não gostamos, detestamos; mas desejamos intensamente
É a vida


Renato Santos Pinheiro
Os Textos desta edição:

Segredos Sussurrados

Ouço sussuros
Enlouquecedores
Intermitentes
Sufocados

Preciso mantê-los
Guardados,
Neles cabem
Segredos!

Dos mais ensandecidos,
E tenho medo
Do que podem fazer
Se forem soltos
Nesse não sei o quê
De sentimentos tão misturados
Aos dos outros.

Fatalmente
Felizmente
Displicentemente
O medo pode se contrair...

E aí!
Deixa vazar?
Ou não?

Flor de Lis




Soneto

Noite de estrelado céu,
Céu que é, de lumes, pingado,
Noite do enamorado.
D´alma inocente e do réu.

Noite gestante em dor,
Dor por ti não padecida,
Noite por vez desprovida
Da Lua, a quem canto amor.

Quem dera fosse teu dia,
Bem cedo a acordaria;
Quem dera, quem dera, Sol!

Quem dera fosse eu teu dia,
Meu hoje a ti entregaria;
Quem dera fosse teu sol.

Leandro Machado



Poemeto do Amar
Quem ama, consente,
Mesmo sutilmente,
Co’ a singeleza do olhar.

André Luís Costa

Eis um artigo do Professor Estéfan Polay - com sua eterna serenidade pedagógica.

A ESCOLA E O MUNDO PÓS-MODERNO

Este início de século tem marcado o mundo por um desenvolvimento ímpar, caracterizado por um progresso científico e tecnológico. Avanços muito rápidos ocorrem nas áreas mais diversas do conhecimento humano, como a informática, a engenharia, a medicina, a genética. É em função dessas mudanças que surge o questionamento sobre a função social da escola. Do nível fundamental ao nível superior se pergunta: Tem consonância com a realidade atual aquilo que a escola se propõe a ensinar às crianças e jovens deste mundo, dito pós-moderno? Está a escola preparando pessoas capazes de viver e até de sobreviver numa sociedade que sofre mudanças constantes? Não estariam ultrapassados os conteúdos ensinados nas Universidades?Há muitas discussões em torno desses questionamentos, mas a verdade é que, hoje, não basta aprender somente o já conhecido. É preciso aprender a prever o mundo de amanhã. E, para isso, a escola tem de se voltar para um ensino que conduza os alunos a assumir atitudes de questionamento, de reflexão, de crítica e, sobretudo, ela deve abrir espaços para o desenvolvimento da criatividade, para que não se torne exemplo de desperdício de inteligência e perpetuação de desigualdades e injustiças sociais.
A História da Arte Literária

Literatura é o conjunto de todas as manifestações verbais (orais ou escritas), e de intenção estética, seja do espírito humano em geral, seja de uma dada cultura ou sociedade. Na origem, a literatura de todos os povos foi oral, caráter que manteve mesmo após a invenção e difusão da escrita. As primeiras obras literárias conhecidas são registros escritos de composições oriundas de remota tradição oral. Todas as literaturas do Ocidente têm em comum, fundamentalmente, a herança grega e latina. Preservadas, transformadas e difundidas pelo cristianismo, as obras da Grécia antiga e de Roma foram transmitidas para as línguas vernáculas da Europa e das regiões colonizadas pelos europeus.
(Continua na próxima edição com o período da Antiguidade)(Fonte: Encyclopaedia Britannica)
Nosso eidtorial n.1:

Este ano de 2009 foi extremamente positivo à arte de Itararé, cujos filhos procuraram trazer ao público geral que, em muitas vezes, está distante da oportunidade da apreciação artística, suas manifestações íntimas sobre si e o mundo.
Os grandes destaques do ano, por parte do Elos Clube de Itararé, são os seguintes: em 14/02, houve o lançamento do livro de Luís Carlos F. da Silva, A Natureza dos Esquilos no Reino Encantado; em 29/05, a grande noite dos livros: A Defesa da Amazônia, com poesias de alunos das escolas da cidade, e Itararé na História, de Lazara Ap. F. Bandoni, e do CD organizado pela poetisa itarareense Terezinha de Jesus Mello Martins; em 26/09, o recital de músicas do Maestro Gérson Gorski Damasceno e Coral da Comunidade.
Outro grande momento, nesse ano, foi o lançamento, no dia 11/10, da antologia em prosa intitulada “Assim escrevem os itarareenses”, em que quatorze escritores relatam suas experiências e “causos” de nossa Itararé. Viva Nossa Itararé! A estância Romântica do Estado de São Paulo.

O lábaro de nossa união.


A Apoteose Poética de Itararé

As Faculdades Integradas de Itararé realizaram, no dia vinte e nove do mês de outubro, sua terceira “Noite da Poesia”. O evento foi organizado pela biblioteca da instituição sob a coordenação de Viviane Thales dos Santos e contou com figuras ilustres do cenário literário-cultural da cidade, dentre elas destacam-se as figuras do grande poeta itarareense Silas Correa Leite e da governadora do Elos Clube de Itararé, Senhora Lázara Bandoni Fogaça. A noite contou com uma breve palestra do poeta Silas, quando ele comentou sobre sua vida, obras, inspirações e sonhos. Em seguida, houve o início da noite poética com apresentações artístico-culturais de crianças de escolas da cidade e, musicais, proporcionadas pelo músico Mauro Vieira e pelo maestro Dr. Gérson Gorski Damasceno. Estas apresentações entremearam-se com as declamações das obras selecionadas, criando um clima agradável aos espectadores que apreciavam o momento com entusiasmo.Houve um consenso por parte da organização para não haver um único vencedor, e sim três obras que se traduzissem por sua essência significativa de expressividade artística. Assim sendo, foram selecionadas as seguintes obras: Soneto à Falta Absoluta, de Marlene Gil; Relato de Um Universitário Decadente, de Antônio Moura; e Espelho, de Márcio Padilha.
Este é o texto historiográfico de nosso jornal n. 1:


A Historiografia de Itararé:

ITARARÉ FOI FUNDADA DUAS VEZES, do livro "VIVENDO" de Cecília D. Fogaça
Era uma vez uma vasta região de campos e matas conhecida como Campos Gerais, habitada por índios e animais selvagens como antas, capivaras, onças, lobos e outros mais. A presença de índios nessas terras deu origem às lendas que envolvem o rio a que eles deram o nome de Itararé.
Naquele tempo, por volta de 1661, os bandeirantes chefiados por Fernão Dias Pais Leme, que procuravam ouro, prata, pedras preciosas, além de índios para escravizar, também estiveram por aqui, fizeram suas paradas para descanso e, certamente, aprisionaram muitos indígenas. Na época não havia estradas, apenas as trilhas abertas pelos bandeirantes. Mais tarde, cerca de 1690, as trilhas tornaram-se caminho dos tropeiros e condutores de gado, que passavam por estes campos e iam comprar animais no Rio Grande do Sul para vendê-los na feira em Sorocaba.
A viagem no lombo de animais era longa e cansativa, e eles precisavam repousar pelos caminhos, ou melhor, pelas trilhas abertas nas matas. Assim, de distância em distância, os tropeiros paravam para descansar em pequenas cabanas construídas para pouso, deixando portanto, diversas pousadas em toda essa grande região. Como alguns tropeiros ali permanecessem por mais tempo, plantando e colhendo, as cabanas aumentaram dando origem a povoados. Em nossa região, as cabanas foram construídas acima do córrego da Prata onde os tropeiros podiam se abastecer de suas límpidas águas. Com o tempo formou-se um povoado que os habitantes chamavam "Tararé", devido ao rio que corre alguns quilômetros mais abaixo e batizado pelos índios com o nome Itararé - pedra que o rio cavou. Assim começou o Bairro Velho, portanto, Itararé. Os tropeiros são considerados seus primeiros povoadores, como afirma o escritor Aluisio de Almeida: "Foram os tropeiros com suas famílias, os primeiros povoadores de Itararé, naqueles tempos em que apenas um aglomerado de choupanas existia junto ao riacho de águas claras..."
Em 1725 as terras dos Campos Gerais, nas partes chamadas Campos de São Pedro, foram divididas em sesmarias, passaram por vários donos, e entre eles, a Marquesa de Santos e seu esposo Rafael Tobias de Aguiar. Seus herdeiros as venderam a José Custódio de Melo Camargo (1869). Os descendentes deste último vieram tomar posse da terra que lhes cabia. Porém, a fundação de Itararé foi envolta numa história muito mais bonita, quando estes campos já formavam a Fazenda São Pedro e muitos povoadores vindos de outras terras já residiam nestas paragens. (fonte: http://lazara.br.tripod.com/elosclubedeitarar/id12.html)
Ode aos Meus Campos

Tenho-me em ti, Minha Terra Adorada,
– que Deméter abençoou –
E, nos campos, hoje, farturas brotam
Das uvas os mais saborosos vinhos,
– Campos conquistados com o sangue de meu pai –,
Em longa luta vitoriosa.

Selma Hutz


Elegia à Solidão

Entro em desespero
Por não ter te aqui
A caminhar entre a relva;
O cantar dos pássaros é mais triste:
Um lamento em meus ouvidos,
Um sangrar em meu coração.

Josiane Martins


Soneto

É no refúgio relvoso do campo,
Entre as ovelhas tranqüilas a balir,
Que, ouvindo meus tristes penares,
Dos anos que muito sofria,

Vejo, no espelho das águas calmas,
Um rosto que eu jamais vi:
Torturado, no físico e n’alma,
De todos esses anos que perdi.

Esse sofrimento, que me domina,
Não me deixa mais pensar:
Como um tortura de viver;

A paz do campo me fascina,
Faz o meu sofrer calar,
Faz cessar o meu sofrer.

Rogério dos Santos



Soneto

Nos campos do meu cor moroso,
Do que outrora era flor,
Somente, fina relva resta;
Da rosa, só sobrou a dor.

Do riso a lágrima amarga
São as gotas do meu penar:
Rolam na tez, feito cascatas,
Como se da alma a sobejar;

Nas minúcias da tua candura, Perdi-me em te coroar,
Mas, no peito, cravou-se o espinho;

Como castigo a tal bravura,
Pela audácia de meu amar,
Em meu viver, serei sozinho.

Marlene Gil




Amor é Vida

Sou um poeta que, em meio à solidão,
Faz sentir saudade de um anjo
Que, por alguns instantes,
Me fez feliz e radiante.
Sonhar e amar em sonho... apenas no olhar:
Anjo lindo! Seja bem-vindo!
Se a tristeza me move,
Sorrisos seus me alegram,
Mas você foge.
Mereço sofrer a dor e conseqüência
Da incompetência minha:
Amar alguém tão impedido,
Caso raro, inesquecível.
Na vida, tudo passa;
Sozinha sem amor, sem graça;
Um dia, longe daqui, uma luz vai brilhar,
E um anjo lindo vou encontrar e amar.
Já chorei, sofri, sorri;
Por fora estou alegre e feliz;
Por dentro triste amargurado
Da vida sofrida – não amada –.
Quando penso em você,
Sobe um imenso calor: É bom;
Sei lá de onde vem, deve ser do além.
Ah! Se pudesse dizer que amo,
Melhor que não seja verdade,
Pois seria uma crueldade – O Anjo passa!
A voz encanta, até o céu balança,
O coração bate forte.
Espero que a sorte de uma poesia atinja seu coração ao som de um violão.
E que você cante para mim uma canção.
EU TE AMO.

Alvim Lessa
Nossos primeiros poemas:


Inaugurando nosso espaço literário, colocaremos algumas obras representativas do atual cenário do curso de Letras:

Tenho uma Noite Plena...
Rodrigo Tomé

Tenho uma noite plena, porque eu sinto
Tua pele morena revestir meu espírito.

Tenho uma noite plena, porque espero
O espectro da tua presença com esmero...

Tenho uma noite plena, porque te amo
E sempre que eu posso teu nome exclamo.

Tenho uma noite plena, porque prevejo
Este canto meu não ser apenas desejo...

Tenho uma noite plena, porque é cedo
E sei que logo tu virás a mim sem medo.


Ode ao Cupido
Adilma Gomes

O menino alado,
Com uma seta do amor
Da divindade dos campos,
O coração incauto feriu;
Vencida, aos prantos,
A voz do coração ouviu;
Já, com brando furor,
Tudo enfrenta e suporta
Por um cupido malvado.
Elegia

Eis me aqui, sozinha entre lágrimas.
E de ti só o que ficou foi esta saudade.
Sinto falta das tardes que passávamos juntos:
Daquele límpido rio em se refletiam os raios solares,
Das nossas conversas sobre a sombra daquela frutífera árvore.
Tudo está vazio, nada é mais bonito, já que não te tenho aqui comigo.
Os raios solares já não brilham mais no rio, nem a árvore oferece frutos.
Tudo está morto, assim como tu e eu, que, a cada dia, morro um pouco sem tua presença.
Ansiosamente, espero pelo dia em que encontrarei-me contigo e finalmente a teu lado permanecerei por toda a eternidade.
Evelise Virgínia
Nosso Editorial n. 0:

Este pode ser considerado o (re)início de um novo velho sonho, uma nova era para os amantes da língua portuguesa e da arte escrita aqui em Itararé. Antes, o que era um sonho latente, uma idealização; agora, uma realidade evidente, uma realização.
Nosso jornal – ou melhor, folhetim literário – é fruto de um sonho coletivo – Elos Clube de Itararé e Curso de Letras –, e possibilitado pela ação instrumental de nossos queridos e diletos mestres, colaboradores e amigos – dentre os quais destaco as presenças pioneiras: Mestre Estéfan Polay, Dona Lázara Bandoni, Diretor Edson Makoto, Josete Biral (coordenadora do curso de Letras), e de nossos tão prestimosos alunos – não menos amigos também. Todos nós unidos em amor à arte, a Itararé, à pessoa humana.
Que, com a glória de Deus, em espírito de amizade e valorização da pessoa humana, possamos conduzir nossos sonhos a uma bela trilha repleta de poesia e vida.André Luís Costa
Esta foi a capa do jornal n. 0 (outubro, de 2008)

Agora temos um jornal literário!

Usando do mesmo recurso de Eça de Queirós, quando do advento da técnica realista de arte, ficamos felizes por temos adquirido um veículo para podermos expressar nossas experiências, nossas intuições sobre esse mundo, ou melhor, sobre nosso mundo – Itararé – . Não é para que fique dito que todas as obras inseridas neste folhetim sejam obrigatoriamente hinos de louvor a Itararé, pois teremos em nosso conteúdo muito da vivência de cada um, suas impressões sobre seu mundo, seu contato com as pessoas e com toda a realidade que o circunda; haverá também obras de pessoas de outras cidades, e, com elas, formar-se-ão imagens de outras realidades, de outras experiências; contudo aprenderemos com elas que tão comuns são nossas súplicas, nossos desejos, nossos sonhos, nossas verdades.
O objetivo deste trabalho é promover a produção literária em Itararé; uma produção voltada à lucidez de estado emotivo-sentimental, à razão sobre os fatos e as pessoas, à harmonia de visões estéticas várias, e ao respeito à figura humana e às personalidades históricas de Itararé. Não é nosso objetivo impor normas à produção, mas, sim, valorizar os princípios elistas.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Elo das Letras

O Elo das Letras é um folhetim literário idealizado e organizado pela parceria entre o curso de Letras das Faculdades Integradas de Itararé e o Elos Clube de nossa cidade.
O Objetivo da publicação é a valorização da cultura acadêmica e da tradição histórica do nosso povo.
As edições do folhetim estarão à disposição, a partir de agora, nesta página.

Grato.

André Luís Costa